O suspeito de assassinar a tiros a professora Alessandra Abdalla, de 45 anos, continuará preso por tempo indeterminado. Ele teve a prisão em flagrante convertida em preventiva pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina na audiência de custódia, em Florianópolis, no fim da tarde desta sexta-feira (25).
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O ex-companheiro da vítima é policial militar e o principal suspeito do assassinato. Ele se rendeu à polícia por volta das 21h de quinta-feira (24) e entregou a arma usada no crime. O homem foi encontrado no bairro Potecas, em São José, a mais de 28 quilômetros do local do feminicídio.
Alessandra Abdalla foi morta, na manhã de quinta, a poucos metros da creche em que trabalhava no bairro Tapera, no Sul da Ilha de Santa Catarina. Ela desceu do ônibus por volta das 7h30min e, no caminho para o trabalho, foi abordada pelo ex-companheiro. O homem tinha sido denunciado por ela após um episódio de ameaça, e a Justiça já havia concedido uma medida protetiva a favor da vítima.
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Durante a audiência de custódia do policial militar, a Polícia Civil solicitou que o suspeito continuasse preso preventivamente para garantir a ordem pública e a aplicação da lei penal. O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) se manifestou a favor do pedido e a Justiça concedeu a prisão preventiva.
Segundo a legislação brasileira, a prisão preventiva não possui tempo determinado e o suspeito fica à disposição das autoridades. Já na prisão temporária, a Justiça determina o período da restrição de liberdade, podendo ser de cinco ou 30 dias.
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