O suspeito de causar o incêndio que matou Mauriceia Estraich, 22 anos, carbonizada em Descanso, no Oeste de Santa Catarina, teve a prisão preventiva decretada nesta quinta-feira (27). Ele foi detido em flagrante na mesma data em que a casa da vítima foi consumida pelas chamas, há dois meses, após dar depoimentos contraditórios à polícia. 

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A Polícia Civil não revelou a ligação entre os envolvidos, mas o pai da jovem, Ermindo Estraich revelou ao Diário Catarinense que suspeito e vítima tinham desavenças. O caso é tratado como feminicídio.

O incêndio ocorreu na madrugada de 28 de março. A vítima foi encontrada morta já pela manhã, dentro da residência em que morava com o companheiro. 

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O fogo teria se espalhado rapidamente na parte de madeira da casa, conforme a ocorrência. O cônjuge dela não estava em casa e não foi considerado suspeito pela investigação porque, segundo a polícia, ele dormia na casa do pai. 

O inquérito policial está sob sigilo, mas o delegado responsável pelo caso, Cleverson Luis Muller, informou que ao menos 20 testemunhas foram ouvidas durante as investigações, assim como o suspeito, que nega autoria do assassinato.

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Segundo Muller, a ausência de alguns laudos periciais requisitados não permitiu a conclusão do inquérito, já que os exames devem esclarecer “importantes circunstâncias do crime e auxiliar na correta tipificação dos fato”.

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