Luiz Carlos Flores, 38 anos, o Liquinha, voltou para o Complexo Penitenciário do Vale do Itajaí – penitenciária da Canhanduba – na última sexta-feira. Ele é suspeito de ter matado a golpes de marretadas e marteladas a mãe, a irmã, o sobrinho e o pai em Penha, no litoral Norte do Estado, em 7 dezembro do ano passado.

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Liquinha foi preso menos de 48 horas após a chacina e, após alguns dias no Complexo Penitenciário do Vale do Itajaí, foi levado para a Unidade Prisional de Barra Velha. Onde era mantido em sigilo até 23 de janeiro, quando amanheceu sangrando por causa de dois cortes no pescoço e um corte no pulso.

Na época, Liquinha dividia a cela com outros sete detentos, considerados de baixa periculosidade. Mas, como as circunstâncias dos ferimentos ainda não foram esclarecidas, o diretor interino da UPA, Gilcklei Christian Muller, pediu a transferência dele para a penitenciária da Canhanduba, em Itajaí.

Segundo o diretor da penitenciária da Canhanduba, Edemir Alexandre Camargo Neto, Liquinha está completamente isolado dos demais detentos.

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– Ele está em uma cela individual e tem um pátio individual para tomar banho de sol -, disse.

A corregedoria do Departamento de Administração Prisional (Deap) e a Polícia Civil de Barra Velha estão investigando o que teria ocorrido na cela da UPA em que estava Liquinha na madrugada de 23 de janeiro.

A advogada dele, Débora Islan do Nascimento, foi procurada pela reportagem, mas não quis se manifestar sobre o caso.