O principal suspeito de balear e matar dois delegados da Polícia Federal na madrugada de 31 de maio em Florianópolis, Nilton César de Souza Júnior, terá que aguardar na prisão o julgamento da acusação de estupro de vulnerável. Na sexta-feira, 25, o Juizado De violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, da 34ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital, acatou a representação da Polícia Civil e converteu a prisão temporária em prisão preventiva. Assim, Nilton continuará no Presídio da Agronômica enquanto aguarda o julgamento.

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O pedido de conversão da prisão temporária em preventiva foi feito pelo delegado Paulo Caixeta, da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (Dpcami) de Florianópolis. Sem entrar em detalhes sobre a motivação do pedido, Caixeta comentou a decisão do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).

— O importante é que a prisão foi convertida e ele terá que aguardar o julgamento preso. Entendemos que havia necessidade (de mantê-lo preso), mas não podemos detalhar a motivação porque o caso ainda está em andamento — disse o delegado.

Vendedor de cachorro-quente, desde o final de junho Nilton respondia em liberdade pelo crime envolvendo os delegados, mas havia sido preso temporariamente no dia 28 de julho pela equipe da Dpcami, acusado de estupro de vulnerável. Como a prisão temporária tinha prazo de 30 dias, o delegado Paulo Caixeta optou pelo pedido de conversão da prisão em preventiva para permitir que a Justiça avance na apuração do caso.

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