Um homem suspeito de liderar uma organização criminosa que fraudava a fila do Sistema Único de Saúde (SUS) foi solto neste domingo (13), três dias após ser preso preventivamente. Além dele, há outros 26 réus, incluindo políticos, empresários, médicos e pacientes que fariam parte do esquema.

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Conforme denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), os pacientes que aguardavam na fila para fazer cirurgias eletivas – aquelas que não são emergenciais -, pagavam para a organização criminosa acelerar o processo. Além disso, as pessoas que ainda não haviam passado pelo atendimento público também pagavam para ser atendidas antes dos demais.

Ainda de acordo com o MPSC, os pacientes, então, eram encaminhados ao setor de emergência dos hospitais nos dias e horários em que os médicos que participavam do esquema trabalhavam.

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Segundo o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), o suspeito de chefiar o esquema conseguia os documentos nos municípios, fazia agendamento de horários nos consultórios dos médicos e orientava os pacientes para entrar em cadeira de rodas e não dizer que eram de outras cidades.

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Os crimes iniciaram em 2017 e foram cometidos em cidades de todo o território catarinense, principalmente na região de Caçador, no Oeste de Santa Catarina.

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