Um homem de 28 anos foi morto pela Polícia Militar no bairro Czerniewicz, em Jaraguá do Sul, na manhã desta quinta-feira. A suspeita é de que Jaison Heinz teria estuprado uma mulher e tentado esfaquear um policial que atendia a ocorrência. Ele levou um tiro no tórax e morreu na hora.
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A PM recebeu a denúncia de que uma mulher estava sendo estuprada. Ao chegarem no local, os dois policiais pularam o muro e viram pela janela de um quarto que havia sangue sobre uma cama. Um deles entrou quando a mulher e o suspeito saíam do banheiro do cômodo.
Segundo o relações públicas do 14º Batalhão de Polícia Militar, Aires Volnei Pilonetto, o policial pediu que o rapaz largasse uma faca de cozinha que segurava, mas o suspeito veio armado na direção do PM, que atirou para contê-lo. No quarto, os policiais também encontraram uma mochila com dois pares de tênis e joias.
A mulher foi encaminhada ao Hospital São José de Jaraguá com um corte na testa e ferimentos no rosto. A delegada que atendeu o caso, Milena de Fátima Rosa, disse que a vítima relatou aos familiares que o suspeito a violentou, mas a agressão será confirmada após o resultado do laudo do Instituto-geral de Perícias (IGP). A vítima será encaminhada para o exame de corpo de delito assim que receber alta. O resultado deve sair dentro de uma semana.
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Um inquérito policial militar será aberto para apurar o caso. As polícias Militar e Civil acreditam que o PM agiu dentro da técnica recomendada.
– Ao que tudo indica, não houve excesso. O policial agiu para conter o agressor -, avalia a delegada.
Segundo Milena, o suspeito tinha passagens pela polícia, uma delas por furto. Jaison trabalhava como ajudante de pintor numa construção e morava no local com colegas há cerca de 30 dias. A polícia suspeita que o rapaz estava sob efeito de drogas, pois testemunhas disseram que ele estava muito agitado.
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A vizinha que chamou a polícia diz que desconfiou do comportamento dele na manhã de quarta-feira. Ela conta que o suposto agressor perguntou as horas duas vezes enquanto ela varria a frente de casa.
– Ele estava impaciente, sentava embaixo do pé de mamão, olhava pelo muro e levantava. Quando entrei em casa, minha neta viu que ele pulou o muro. Aí escutei ela (vítima) gritando por socorro e chamei a polícia -, relembra.