Um homem de 33 anos foi preso, na manhã desta terça-feira (19), suspeito de dopar e estuprar nove mulheres em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. De acordo com a Polícia Civil, há seis vítimas catarinenses. Duas delas, no entanto, não registraram boletim de ocorrência por medo de ameaça, apesar de terem sido ouvidas e identificadas pela polícia. 

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O homem estava em uma residência de Balneário Arroio do Silva, no Sul do Estado. 

Todas as vítimas, de acordo com a investigação, eram garotas de programa. Duas delas, mulheres trans. Segundo informações da polícia, o homem fazia contato com as vítimas por um site, onde marcava um encontro íntimo. No local, as garotas eram amarradas, estupradas, roubadas e, por fim, o homem ainda as dopava. 

O primeiro caso foi registrado em setembro de 2021, quando duas mulheres denunciaram o crime ao mesmo tempo. Em fevereiro, outra vítima procurou a polícia e cerca de 15 dias depois, uma nova mulher registrou o ocorrido. 

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O homem estava foragido da Justiça do Rio Grande do Sul por acusações de homicídio, porte ilegal de arma de fogo e roubo. Lá, três mulheres denunciaram o crime. Uma das vítimas chegou a ser violentada e espancada, segundo a Polícia Civil – três mulheres cis e duas trans. 

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Ele foi preso em flagrante por porte de munição e arma de fogo com numeração suprimida, e falsidade ideológica. No entanto, já havia sido expedido um mandado de prisão temporária contra ele, além do pedido de coleta compulsória de DNA e um mandado de prisão preventiva no Rio Grande do Sul.

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