Um homem apontado pela polícia como o responsável pelo fornecimento de drogas traficadas por uma organização criminosa no Rio Grande do Sul foi preso na manhã desta sexta-feira (9) em Florianópolis. Ele foi encontrado em uma casa no Campeche, no Sul da Ilha. 

Continua depois da publicidade

> Operação contra o tráfico de drogas faz buscas e prisões em 7 cidades de SC

Segundo a Polícia Civil, o suspeito, de 36 anos, abastecia uma quadrilha que atua no tráfico de drogas nas cidades de Lajeado, Bom Retiro do Sul, Venâncio Aires e Torres, no estado gaúcho. Ele é suspeito de atuar há mais de 17 anos com o tráfico e de transportar até 400 kg de maconha a cada remessa, informou a polícia.

De acordo com o delegado Dinarte Marshall Júnior, da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas de Lajeado (Draco) do RS, o suspeito é natural de Venâncio Aires (RS), mas vinha frequentemente à Capital catarinense, onde também tem residência.

A prisão em Florianópolis ocorreu durante uma operação da Polícia Civil do Rio Grande do Sul que prendeu outros 11 suspeitos na manhã desta sexta-feira. Além do tráfico de drogas, o grupo criminoso também atuaria com posse de armas em larga escala.

Continua depois da publicidade

Os policiais cumpriram 10 mandados de prisão preventiva, 18 mandados de busca e apreensão e prenderam, ainda, duas pessoas em flagrante (um homem e uma mulher). Cerca de R$ 8 mil em dinheiro, um veículo, três armas e 24 celulares foram apreendidos.

> Cartomante é procurada pela polícia por estelionato e extorsão em Chapecó

Conforme a polícia, o principal alvo da operação, que comandava a venda de maconha e drogas sintéticas em Lajeado e parte do Vale do Taquari, movimentava cerca de R$ 800 mil por ano.

Ainda segundo a polícia, o chefe do tráfico na região e o fornecedor da droga utilizavam movimentação financeira na rede bancária e a aquisição de bens móveis como carros e imóveis, o que caracteriza lavagem de dinheiro.

> Saiba como receber notícias do NSC Total no WhatsApp

As investigações tiveram início no mês de março. Ao longo de seis meses, as autoridades acompanharam as atividades dos traficantes e usuários, identificando o modo de atuação, de onde vinha a droga vendida e quem a fornecia.

Continua depois da publicidade