Uma mulher, suspeita de envolvimento na morte do policial militar Marcos Alberto Burzanello, foi presa preventivamente nesta sexta-feira (24) em Porto União, no Litoral Norte catarinense. O homem foi morto em dezembro de 2022 após uma briga em uma boate de Tangará, no Meio-Oeste de Santa Catarina.

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De acordo com a Polícia Civil, a suspeita foi encontrada escondida na cidade. Após as buscas, ela foi presa e encaminhada à Unidade Prisional, onde permanece a disposição da Justiça.

Oito pessoas são denunciadas por morte de policial no Meio-Oeste de SC

Conforme as investigações ela e outras sete pessoas são suspeitas pela morte do policial militar. No dia do crime, ele estava de folga quando foi morto ao tentar separar uma briga entre os frequentadores de uma casa noturna de Tangará. Ele foi agredido com socos, chutes, pedras e garrafas de vidro em diversas partes do corpo, principalmente na cabeça.

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Os agressores também tentaram pegar o revólver dele, quando um projétil acabou atingindo a perna esquerda da vítima. O policial foi levado às pressas para o Hospital Universitário Santa Terezinha, em Joaçaba, a 40 quilômetros do local do crime. Chegou a receber atendimento, mas não resistiu e morreu, deixando uma filha de quatro anos.

As câmeras de segurança flagraram toda a ação. Em janeiro, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) ofereceu denúncia contra os oito envolvidos. Segundo a promotoria, os réus contribuíram de diferentes formas para a consolidação do crime. Alguns deles seguraram a vítima enquanto outros desferiram os golpes, impediram que os seguranças se aproximassem do local e lutaram pela posse do revólver.

Diante dos fatos, o Promotor de Justiça Lucas Broering Correa quer que seis homens e duas mulheres sejam julgados pelo crime de homicídio com quatro qualificadoras (motivo fútil, meio cruel, contra policial e mediante recurso que impossibilitou a defesa) pelo Tribunal do Júri. Dois homens e uma mulher também foram denunciados por resistirem à prisão e agredirem dois policiais.

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