As baterias desta quarta-feira no WQS de Margaret River, na Austrália, foram canceladas devido à suspeita de um tubarão na próximo à área de treino do campeonato. A organização do evento foi alertada pela surfista Amee Donohoe e decidiu cancelar o restante das disputas do dia.
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– Eu estava voltando ao outside pelo canal depois de surfar uma onda e vi uma barbatana maciça e um dorso enorme bem perto que me deixou amedrontada. Então sai rápido do mar e avisei quem encontrei pelo caminho e os organizadores também – relatou Amee.
– Eu tenho surfado no mundo inteiro e já vi centenas de golfinhos, já até surfei com eles, então sei certamente que aquela barbatana não era de um golfinho, pois era muito mais larga e maciça – acrescentou a surfista.
Moradores da localidade confessaram terem visto tubarões na área nas semanas anteriores da realização do evento, principalmente pela grande quantidade de salmão nesta época do ano. O chefe dos juízes, Perry Hatchet, não hesitou em resguardar a integridade física dos competidores e cancelou a competição após a suspeita fundamentada pela denúncia da australiana Amee Donohoe.
Dobradinha verde-amarela
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Até a interrupção, foram realizadas metade das 24 baterias da quinta fase masculina e oito dos doze confrontos da segunda rodada feminina. Estava sendo um bom dia para os brasileiros, que já haviam conseguido uma dobradinha verde-amarela no masculino com Paulo Moura (PE) e Jadson André (RN) e no feminino com Jacqueline Silva (SC) e Suelen Naraisa (SP).
Outras três brasileiras também competiram, mas só a saquaremense Taís de Almeida se classificou, justamente na última bateria do dia, pois a próxima seria a da estréia de Amee Donohoe que acabou sendo cancelada pela suspeita do tubarão.