Uma rede de clínicas de emagrecimento espalhadas por Santa Catarina foi alvo de operação do Ministério Público Federal na manhã desta quarta-feira (4), em Balneário Camboriú e Itajaí, no Litoral Norte do Estado. Com o apoio da Polícia e Receita Federal, foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão em endereços jurídicos e dos suspeitos. Veículos e imóveis de luxo ligados às pessoas investigadas foram confiscados.
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O sequestro de bens foi uma das medidas encontradas para impedir que os suspeitos vendessem os patrimônios antes do fim das investigações, que apontam, inicialmente, R$ 15 milhões em impostos sonegados e multas por conta das fraudes.
Conforme a Polícia Federal, as investigações começaram após a suspeita de que a organização empresarial da Magrass, empresa com sede na região de Balneário Camboriú, foi possivelmente estruturada de modo a permitir a prática de sonegação fiscal, lavagem de capitais e envio ilegal de dinheiro ao exterior.
Pelo apurado, um sistema de caixa 2 foi formado por diversas empresas que compõem o mesmo grupo econômico, operando transferências de valores indevidos entre elas, aquisição de bens em nome de terceiros e possível envio ilegal de dinheiro ao exterior.
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Durante o cumprimento das ordens judiciais, a Receita Federal intimou os contribuintes envolvidos no esquema criminoso para o início das respectivas ações fiscais. Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, sonegação fiscal, lavagem de capitais e evasão de divisas, cujas penas somadas podem chegar a 29 anos de prisão.
Investigações continuam
Após o cumprimento dos mandados, as investigações prosseguirão para apurar por completo as responsabilidades de todos os envolvidos. A quantidade de suspeitos não foi informada, tampouco a função de cada um na empresa. Por ora, a ação não impede o funcionamento das clínicas. Os valores dos bens apreendidos não foram detalhados.
Contraponto
A reportagem Santa, G1-SC e NSC TV tentou contato com responsáveis pela empresa Magrass durante a manhã desta quarta-feira (4), porém não obteve retorno até a publicação desta matéria.
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