A suspeita de corrupção e fraude em processos licitatórios na prefeitura de Palhoça, na Grande Florianópolis, desencadeou uma ação da Polícia Federal e da Receita Federal na manhã desta segunda-feira (21). Ao menos seis mandados de busca e apreensão são cumpridos, além do sequestro de bens.
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Conforme a PF, as investigações apontaram indícios de ilegalidade em processos de contratação direta realizados pelo município. Um empresário da região seria o responsável por construir edifícios comerciais para futura locação pelo município, mediante a dispensa de licitação.
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Ainda segundo a polícia, pessoas físicas e jurídicas, relacionadas à empresa contratada, transferiram, informalmente, valores a um ex-servidor público, identificado como suposto operador financeiro de um agente público.
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Para tentar interromper os repasses e colher provas, a PF realizou a ação nesta segunda-feira que foi batizada de “Escola do Amanhã”. Os mandados são cumpridos em Palhoça e em Itapema, no Litoral Norte do Estado, e apuram os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, que pode chegar a até 12 anos de prisão.
Em nota, a prefeitura de Palhoça informou que não teve acesso ao conteúdo da ação. Um dos alvos foi a sede do executivo municipal. “Após tomar todo conhecimento do teor da ação que motivou a operação será possível prestar melhores esclarecimentos”, diz o comunicado.
O município informou, ainda, que sempre colabora com qualquer investigação e que os contratos “seguem a lei e os parâmetros estabelecidos pelo Tribunal de Contas do Estado, dentro dos valores de mercado, conforme metodologia aplicada pelo Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado, e seguindo o devido rito legal”.
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