O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, participa nesta sexta-feira (09) de um evento em Florianópolis organizado pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) de Santa Catarina. Com início previsto para às 9h30min, ele chegou aproximadamente 30 minutos no CRM, na SC-401, no Norte da Ilha, onde era aguardado para palestrar sobre as perspectivas da saúde no Brasil no XII Fórum de Ética Médica .

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Antes da palestra, Mandetta falou brevemente com a imprensa. Onde respondeu perguntas sobre a queda dos índices de imunização, o novo programa Médicos pelo Brasil e as políticas de enfrentamento contra a Febre Amarela em SC. Questionado sobre a garantia e manutenção do Sistema Único de Saúde (SUS), o ministro fez críticas as gestões do Partido dos Trabalhadores (PT).

– O SUS nunca esteve tão forte, nós nunca tivemos na história do Sistema uma Secretaria de Atenção Primária. Encontramos um sistema de saúde que, em 30 anos de vida, passou 16 na mão do PT e nunca saiu de blá blá blá. Em seis meses nós já fizemos bem mais – afirmou o ministro.

Mandetta pontuou que em primeiro lugar o SUS é uma cláusula pétrea e imutável da Constituição e que estão sendo feitas uma série de medidas para manter e ampliar a qualidade do serviço.

Ele citou a inclusão dos medicamentos contra esclerose múltipla no SUS, o programa Saúde na Hora para ampliação das atividades nos postos de saúde e também o novo programa Médicos pelo Brasil.

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Por fim, destacou:

— Agora é hora de acordar e começar a torcer e trabalhar pelo Brasil, por que a eleição já acabou.

Médicos pelo Brasil

Santa Catarina não está entre os estados contemplados na renovação de contratos dos profissionais que atualmente atuam no Mais Médicos, com um déficit de 27% no número de profissionais. Em relação a isso o ministro ressaltou a adesão de Florianópolis como a cidade que mais aderiu ao programa Saúde na Hora, com foco na ampliação do atendimento da atenção básica em cidades com IDH mais elevado. A partir de agora serão enviados profissionais do novo programa para cidades mais carentes.

– O programa usa critérios da OCDE e do IBGE, não existe critérios políticos e sim técnicos. Às vezes você tem condição para fazer a alocação, mas não tem dinheiro. Então eu acho que Santa Catarina tem total condição de conseguir se organizar com os recursos a mais que estamos colocando na atenção básica – destaca Mandetta.

Há também a inclusão de critérios distintos do antigo Mais Médicos para a alocação e seleção de profissionais. Ele declarou que a partir de agora será necessário que os médicos passem por critérios como concurso público, mérito, classificação e especialização em médico de saúde da família e comunidade. A volta dos médicos cubanos foi sinalizada como possível, mediante realização do exame de revalidação do diploma.

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