Cinco macacos do Zoobotânico de Brusque, no Médio Vale do Itajaí, morreram, vítimas de um surto de toxoplasmose. Os animais da espécie sagui-de-tufos-pretos foram encontrados sem vida no dia 19 de agosto, mas apenas nesta terça-feira (30) o caso foi divulgado. De acordo com a prefeitura, foi coletado sangue dos primatas para apontar o que provocou as mortes. 

Continua depois da publicidade

> Entre no grupo de WhatsApp do Santa e receba notícia do Vale do Itajaí​​

— Além do Lacem, enviamos as amostras dos animais para o laboratório de patologia da Udesc, que já nos descartou qualquer possibilidade de febre amarela ou raiva, a causa da morte foi toxoplasmose — explica Carlos Alexandre Reis, diretor-geral do parque.

A toxoplasmose é apontada como responsável por um grande número de mortes de primatas em cativeiros, por se tratar de uma infecção aguda e fatal. Segundo Reis, os macacos que morreram estavam juntos no mesmo espaço e sem contato com outros animais. Ele explica ainda que é baixa a possibilidade de a doença ter sido transmitida aos demais bichos do zoo, mas ainda assim está ocorrendo o monitoramento. 

O diretor frisa também que não há risco de o público contrair a toxoplasmose no parque, pois não têm contato direto com os animais.

Continua depois da publicidade

A veterinária do parque, Milene Pugliesi Zapala, garante que o zoo tem protocolos como o pedilúvio, que evita que sapatos levem doenças e infecções para os espaços onde ficam os animais. 

Pontua que são higienizadas as frutas que chegam para os primatas, frutas essas que são colocadas armadilhas espalhadas, já que animais de vida livre acabam passando pelo parque.

— Temos controle de ratos, já que diversos roedores acabam aparecendo aqui devido às rações. Além disso, temos a vassoura de fogo, que é um lança-chamas capaz de matar as bactérias nos recintos — detalha a veterinária. 

A prefeitura informou que após a morte dos macacos o protocolo será mais rigoroso. 

— Nós estamos investigando a causa que acarretou essa doença, mas, com certeza, após isso a gente será mais rigoroso na parte da medicina preventiva — finaliza.

Continua depois da publicidade

Leia mais: 

As histórias de mães de Blumenau buscam recuperar os filhos levados à adoção

O drama do homem que passou 35 dias preso por engano em Navegantes

Pedreiro vai buscar cesta básica, acha carteira com R$ 12 mil e devolve ao dono em SC