Florianópolis já registrou, até esta quarta-feira (18), 2.926 casos de diarreia desde o início do ano, conforme painel público da prefeitura. Apesar de ter decretado epidemia ainda em 2022, a motivação para o aumento no número dos casos ainda não foi identificada.
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A Capital lidera a lista entre as cidades com surto da doença no Litoral catarinense. Outras sete estão contaminadas: Balneário Camboriú, Bombinhas, Navegantes, Penha, Balneário Piçarras, Porto Belo e Itapema registraram crescimento nos dados.
Especialistas ouvidos pelo Diário Catarinense suspeitam que a situação pode ser causada por água ou alimentos contaminados por microrganismos – bactérias, vírus, verminoses e protozoários – que durante o verão se proliferam com mais facilidade.
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Surto de diarreia em SC: veja causas, sintomas e tratamento
Mesmo que os casos de diarreia aumentem durante a temporada, normalmente, a situação de 2023 extrapola os dados anteriores, o que tem deixado famílias inteiras infectadas.
Segundo a epidemiologista da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Alexandra Crispim Boing, além de a estação quente criar um ambiente propício para a proliferação dos microrganismos, tanto na água quanto nos alimentos.
— Nesse período, a gente tem um aumento no número de turistas e ocorre uma piora natural na balneabilidade das praias. Aliado a isso, muitas vezes as pessoas acabam descuidando da procedência dos alimentos e compartilhando também itens pessoais, o que contribui para o aumento da disseminação da doença — explica.
Gabriel Piva Pauli, paranense que esteve de férias em Florianópolis, foi infectado. Ele e mais três amigos chegaram na Capital em 27 de dezembro e ficaram hospedados no bairro Ingleses. Cerca de dois dias após o início das férias, os sintomas começaram a aparecer.
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— Passei mal de noite e de madrugada me deu vômito e diarreia — conta.
Apenas ele na casa registrou a infecção.
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