Uma apreensão incomum de droga surpreendeu a polícia catarinense. Na tarde desta quarta-feira, em operação da Divisão de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Deic em Florianópolis, foi encontrado LSD em gel. A droga é conhecida na forma de micropontos. Neste caso, foram apreendidas 50 microesferas.
Continua depois da publicidade
– Esta microesfera de LSD, por exemplo, poderia não ser percebida por quem não conhece os diferentes tipos de entorpecentes. E, mesmo para as equipes especializadas no assunto, ainda assim, é necessária a perícia para apontar os princípios ativos da droga – explicou o delegado Claudio Monteiro.
::: Leia mais no blog Ronda Policial
Na operação, três pessoas foram presas: Alana da Silva Saturnino, 29 anos, Lourenço Benitz, 44 anos; e Rodrigo Ferrari, 28 anos. Além disso, foram apreendidos mais de 30 quilos de outros entorpecentes entre ecstasy, maconha, cocaína e crack.
Continua depois da publicidade

Foto: Polícia Civil / Divulgação
Segundo a polícia, a quantidade de crack apreendida seria suficiente para a produção de mais de 30 mil pedras da droga. Ao todo, os Policiais tiraram de circulação 10 quilos de crack, 20 quilos de maconha, 20 comprimidos de ecstasy, 80 gramas de cocaína e as 50 microesferas de LSD.
As investigações começaram há seis meses. As apreensões dos entorpecentes ocorreram em dois lugares diferentes da Capital. Inicialmente os policiais da DRE apreenderam cerca de dois quilos de crack e 200 gramas de maconha com Alana, que estava com o veículo estacionado em frente ao Terminal Integrado, no Centro (Ticen). Um adolescente de 16 anos, que receberia a droga, foi encaminhado para atendimento especializado.
Já no bairro Ingleses, Norte da Ilha, foi apreendido o restante da droga. Segundo a investigação, Benitz era o responsável por trazer os entorpecentes de Ponta Porã, no Mato Grosso. Em Florianópolis o repasse era feito através de Alana. Já a distribuição aos usuários era de responsabilidade de Ferrari.
Continua depois da publicidade
– Desarticular grupos integrados ao tráfico de drogas é um trabalho, muitas vezes, demorado, tamanhos são os desdobramentos e as ligações destas pessoas com o mercado ilícito das drogas. Mas, quando temos êxito em prender ou retirar de circulação quantidades expressivas de entorpecentes, geralmente obtivemos um resultado melhor. Conseguimos chegar mais perto da raiz do problema, os grandes distribuidores e atravessadores que entram com a droga no País – concluiu Monteiro.
* As informações são da Polícia Civil de Santa Catarina