A etapa mais temida do Circuito Mundial de Surfe (WCT) começa nesta quinta, em Teahupoo, no Taiti, a praia dos “crânios quebrados”. Líder do ranking após vencer na Gold Coast e em Bells Beach (AUS), o americano Kelly Slater ainda não sabe se disputará toda a temporada, mas está inscrito no terceiro desafio. O australiano Mick Fanning, atual campeão mundial e, também. As informações são do site Globoesporte.com.
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O Brasil terá um representante a mais na elite: Bruno Santos foi vice nas triagens e garantiu vaga. Além dele, Mineirinho, Neco Padaratz, Leo Neves, Heitor Alves, Pedra, e Jihad Kohdr entrarão na briga.
Situado a cerca de um quilômetro da costa taitiana, Teahupoo pode receber ondas de até 10m. Elas quebram sobre uma bancada de corais pontiagudos. Durante a época do WCT, a ondulação costuma ser menor: não chega a 5m. A cada ano, cerca de dez surfistas vão parar na enfermaria. Em 2002, um surfista local morreu após ser sugado por um paredão.
Neco tem uma relação de amor e medo com Teahupoo. Foi lá que, em 2000, ele quase morreu afogado. Ficou três anos sem aparecer na etapa, mas depois se superou ao tirar uma nota 10 em 2004.
A janela de espera é de 11 dias, e os organizadores precisam de apenas quatro para encerrar as disputas. No ano passado, as ondas estavam fracas e, pela primeira vez, a janela teve de ser prorrogada. Kelly Slater, que em 2005 tirou duas notas 10, chegou a irritar-se durante a bateria das oitavas-de-final, em que foi eliminado pelo novato francês Jeremy Flores.
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O americano Damien Hobgood defende o título da etapa. Há duas semanas, ele se machucou durantes os treinos em Teahupoo e chegou a dizer que não teria condições de competir. Recuperou-se e, até o momento, está na chave de baterias.
Sem pranchas para ondas pequenas, Bruninho torce por ?swell?
Especialista em tubos, o niteroiense Bruno Santos vai disputar a etapa pela terceira vez. Nas triagens deste ano, ele surpreendeu ao tirar três notas 10 e ganhou o posto de favorito entre os brasileiro que competirão em Teahupoo.
No ano passado, Bruninho perdeu a repescagem em uma bateria com poucas ondas. Neste, espera que o “swell” esteja grande.
– No ano passado, eu já estava bem confiante, mas como eu esperava um mar perfeito e grande fiquei um pouco desanimado. Gostaria muito de surfar iguais às que eu surfei nas triagens. Estou muito confiante mais uma vez e espero chegar bem longe nesse evento.
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