O domínio de Novak Djokovic na temporada 2016 é inegável. Aos 28 anos, o sérvio é considerado o tenista mais completo da atualidade. Além de ser um “destruidor de ilusões”, como é chamado pelos fãs, por não dar chance aos rivais, Nole não para de quebrar recordes. No domingo passado, ao vencer o japonês Kei Nishikori na decisão do Masters 1000 de Miami, o sérvio bateu duas marcas: é o maior vencedor de torneios da categoria, com 28 títulos em Masters, e o jogador que mais faturou em premiações por conquistas, com US$ 98,2 milhões (R$ 360,4 milhões) — contra US$ 97,8 milhões (R$ 358,9 milhões) do suíço Roger Federer.
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Djoko é o maior crítico de seu estilo de jogo e, aos poucos, exige inconscientemente de seus adversários um nível de tênis altíssimo. O que torna difícil a tarefa de acompanhar seus passos no circuito. Em agosto, o tenista número um do mundo estará no Rio de Janeiro para brigar pelo seu primeiro ouro olímpico — Nole já conquistou o bronze em Pequim, em 2008.
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— Acho que é o nível mais alto que o tênis moderno já viu. Nadal mesmo, alguns meses atrás, disse que nunca tinha visto alguém jogar no nível que Djokovic mostrou naquele dia, na final do ATP de Doha. O espanhol pode dizer isso com bastante propriedade, porque teve de enfrentar Federer em dias em que o suíço estava bastante inspirado — afirmou Alexandre Cossenza, do blog Saque e Voleio.