Diretores da empresa Credicard foram detidos na Venezuela acusados de colapso parcial do sistema de pagamentos eletrônicos a bancos, anunciou neste sábado o presidente Nicolás Maduro.

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“Os principais representantes que a Credicard colocou à frente já foram detidos”, disse o presidente em rede de rádio e TV, sem informar o cargo ou a identidade dos acusados.

Maduro denunciou ontem que a Venezuela havia sofrido um ataque a seu sistema eletrônico de pagamento com cartões de débito e crédito “para provocar um estado de colapso e desespero”.

Vários estabelecimentos comerciais de Caracas foram afetados pela queda dos sistemas de pagamento. A empresa Credicard, que, segundo Maduro, controla 50% destas operações, atribuiu os problemas a uma falha do sistema de informática.

Após o pronunciamento do presidente, o diretor do serviço de inteligência (Sebin), Gustavo González López, disse que “os autores e executores do plano de traição econômica à pátria” haviam sido presos em flagrante.

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“Continua a guerra financeira dentro e fora do país. Investigamos a suposta cumplicidade da Credicard em crimes contra a pátria mediante a inoperância da plataforma”, publicou o funcionário no Twitter.

González López afirmou que membros da coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) estão envolvidos, sem citar nomes.

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