A suposta morte por dengue hemorrágica de um professor em Chapecó será analisada por laboratório em São Paulo. Após receber quatro amostras de sangue, o Laboratório Central de Saúde Pública do Estado de Santa Catarina (Lacen/SC) não conseguiu um laudo conclusivo.
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Em nota, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) informou que o caso será encaminhado ao Instituto Adolpho Lutz, apontado como referência para SC na realização de exames complementares. Se o resultado apontar dengue, será a primeira morte pela doença este ano no Estado.
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Leia a nota divulgada pela Dive:
“No dia 13 de março de 2016 a Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (DIVE/SC) foi notificada pela Secretaria Municipal de Saúde de Chapecó acerca da ocorrência de um caso suspeito de dengue que evoluiu para óbito.
Informações preliminares relatam que o paciente deu entrada no Hospital Regional do Oeste no dia 11 de março, sendo transferido no dia seguinte (12/03) para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Unimed, onde veio a óbito no dia 13 de março.
O Laboratório Central de Saúde Pública do Estado de Santa Catarina (Lacen/SC) recebeu no na segunda-feira (14/03) quatro amostras de sangue para realização de diagnóstico laboratorial para dengue. Os resultados, até o momento, não apontam para a conclusão definitiva do diagnóstico, sendo necessário encaminhamento das amostras para o Instituto Adolpho Lutz de São Paulo (IAL/SP) – laboratório de referência em Saúde Pública para Santa Catarina, para realização de exames complementares. A previsão é de que os resultados sejam divulgados na próxima semana.
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Nesta segunda-feira (14/03), uma equipe de epidemiologistas da Dive/SC, acompanhada pelo superintendente de vigilância em saúde, o médico infectologista Fábio Gaudenzi, se deslocou para Chapecó para auxiliar município na investigação do caso. O objetivo da investigação é confirmar a etiologia do caso e avaliar os possíveis fatores associados ao óbito, seguindo protocolo definido pelo Ministério da Saúde (MS) para óbitos suspeitos de dengue.“
Suposta morte por dengue assusta só uma parcela da população
Entenda o caso
Alisson Klam, 37 anos, estava internado no Hospital Regional de Chapecó. Após três paradas cardíacas, foi transferido para o hospital da Unimed, onde acabou morrendo. Inicialmente a assessoria da Unimed confirmou morte por dengue hemorrágica. A Secretaria de Saúde do Estado, no entanto, informou que iria aguardar o resultado de testes oficiais.
Segundo a Secretaria de Saúde de Chapecó, este seria um caso de dengue autóctone, ou seja, com doença adquirida no próprio município. É diferente do caso importado, quando a pessoa é contaminada em outra cidade.
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O resultado da análise em SP deve sair a partir do dia 21 de março.