A suposta fraude de R$ 300 mil na quitação de aluguel de quatro boxes do Mercado Público de Florianópolis parece se confirmar. A informação é do procurador-geral do município, Jaime de Souza, que recebeu nesta quinta-feira o relatório da sindicância que apurou o suposto crime.

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– Ainda não li a fundamentação da comissão, mas me parece que se confirma a desconfiança que motivou a abertura da sindicância – disse Jaime de Souza.

A observação do procurador está baseada no exame das provas e dos testemunhos colhidos pela comissão da Secretaria da Receita do município, responsável pela investigação.

O procurador levou o relatório que, “por cima, deve ter 21 laudos”, para ler em casa, esta noite.

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– Na prefeitura não tenho condições de ler porque é muito atendimento. Esses estudos sou obrigado a ler em casa – contou.

Ao contrário do que havia sido informado à imprensa ao longo da semana, o relatório da sindicância não foi analisado pelo secretário da Receita, Marco Aurélio Dutra.

Com prazo de entrega vencido na última terça-feira, dia 28, o documento foi entregue nesta quinta-feira à tarde ao secretário Dutra que seguiu orientações para encaminhar diretamente ao procurador-geral do município.

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Depois de analisar o documento, Jaime de Souza vai dar um parecer com as orientações dos próximos passos no caso. Ele não quis dar prazos, mas disse que semana que vem deve emitir o parecer.

– Não tenho noção de prazos. Depende do tamanho do problema – observou de Souza.

A suposta fraude foi identificada em junho de 2012. A prefeitura confirmou que houve o cancelamento indevido das dívidas de três boxes.

Uma servidora foi exonerada por suspeita de, pelo menos, ter facilitado o esquema.

Um quarto box não teria participado do suposto crime, mas, como não há registro do pagamento da dívida, também foi investigado.

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