A seleção brasileira jogar de amarelo ou azul não é novidade, mas o que pouca gente sabe é que nem sempre foi assim. A “azulzinha” começou a ser usada em 1958, quando o Brasil conquistou sua primeira Copa do Mundo, e a história por trás do uniforme alternativo à camisa amarela carrega homenagem e também surpestição.

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A criação do uniforme dois começa um pouco antes da sua primeira aparição. Em 1950, na final da Copa do Mundo no Brasil, no “Maracanaço”, o Brasil precisou jogar com seu uniforme de número dois, que era branco, contra o Uruguai. Na ocasião, acabou perdendo o título diante de 200 mil torcedores no que foi maior público na história das Copas. 

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Oito anos depois, em 1958, o Brasil voltava a decidir uma Copa do Mundo. Contra a Suécia, os donos da casa, a Seleção perdeu o sorteio da escolha dos uniformes e teria que jogar, novamente, de branco, uma vez que a Suécia também usa o amarelo. 

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Com a superstição de novamente jogar uma final de branco, o elenco brasileiro ficou preocupado por uma “maldição” de ter perdido com o mesmo uniforme. 

Na Copa do Mundo de 1958, Brasil foi campeão, jogando de azul, contra Suécia. (Foto: Divulgação/CBF)

Antes da decisão, o chefe de delegação do Brasil, Paulo Machado de Carvalho, decidiu rezar para a Seleção. Quando levantou sua cabeça durante a oração, viu a imagem de Nossa Senhora Aparecida — padroeira do Brasil desde 1930 —, que vestia um manto azul. Dali, veio a inspiração para a criação do uniforme alternativo.

A delegação foi atrás de achar camisas para a decisão contra a Suécia e comprou 22 camisas, que foram preparadas e tiveram emblemas e números costurados. 

A partir daí, sob a benção da padroeira Nossa Senhora Aparecida, marcou com gols de Zagallo, Vavá, e Pelé, venceu a Suécia por 5 a 2 e venceu sua primeira Copa do Mundo. 

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*Com informações do ge

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