As perdas no varejo supermercadista brasileiro em 2011 somaram, em média, 1,96% da receita operacional das empresas no ano, queda de 0,30 ponto porcentual em relação a 2010.

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É o que conclui a 12ª edição da pesquisa elaborada pelo Programa de Administração do Varejo (Provar) da Fundação Instituto de Administração (FIA), em parceria com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), a Nielsen e o Instituto Brasileiro de Executivos do Varejo (Ibevar).

O levantamento, feito com 262 supermercados, apontou que as principais causas de perdas no varejo deste segmento são a quebra operacional (33%); o furto externo (19%); os erros administrativos (16%); o furto interno (15%); ao passo que fornecedores e outros ajustes contabilizam 10% cada.

De acordo com a pesquisa, os produtos com validade vencida continuam registrando a maior causa da quebra operacional nas redes de supermercados, com 35%, e apresentam um aumento de 6 pontos porcentuais em relação ao último levantamento, em que foi registrado 29%.

Outras causas deste quesito avaliado são: produtos danificados por colaboradores (20%), produtos danificados por clientes (17%), causas adversas (16%) e embalagens vazias com conteúdo furtado (14%).

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Para Claudio Felisoni, presidente do Conselho do Provar/FIA, a queda na média de perdas é causada pelo aumento de investimentos em prevenção.

– Esse resultado promissor é fruto de iniciativas como a realização de mais treinamentos para colaboradores, caso de 28% dos supermercadistas que participaram da pesquisa. Mas também deixa claro um potencial de melhoria presente na logística das empresas para evitar a quebra operacional – comenta.