Os supermercados devem fechar o ano com faturamento 4% maior do que em 2010, mantendo o ritmo de vendas praticamente estável, já que, no ano passado, a taxa ficou em 4,2%. A projeção é da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
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O presidente da entidade, Sussumo Honda, acredita, no entanto, que o nível do faturamento ficará um pouco acima da estimativa. Por enquanto, segundo ele, o setor ainda não sentiu os efeitos da política de restrição ao crédito, adotada pelo governo brasileiro como forma de conter a demanda e, consequentemente, evitar um surto inflacionário.
– Nossos negócios são mais focados em alimentação, cujos preços têm-se mantido estáveis e ,além disto, há uma situação melhor de massa salarial com o aumento do emprego e renda – disse.
Honda informou que, no primeiro semestre, as vendas aumentaram 4,25% na comparação com o mesmo período do ano passado, já descontada a inflação. Isoladamente, no entanto, houve um recuo de 2,64%, em junho na comparação com maio, e uma alta de 2,75% ante junho de 2010. Mas, para o presidente da Abras, essa queda não caracteriza um desaquecimento porque, na média, o desempenho do setor ainda é favorável.
O valor da cesta com os 35 produtos mais consumidos caiu 0,18%, mas, em relação ao mesmo mês do ano passado, cresceu 8,46%. Entre os itens que mais subiram de preço, estão o tomate (9,01%), a cebola (4,02%) e o café torrado (3,861%). Já as maiores quedas foram a da batata (-15,14%); do frango congelado ( -5,75%) e do sal (-2,13%).
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