A perícia feita em um supermercado no bairro Campeche, no Sul da Ilha de SC, concluiu que a estrutura terá que ser demolida após o incêndio ocorrido na quinta-feira (23) em Florianópolis. A vistoria foi realizada pela Defesa Civil na tarde desta segunda-feira (27).
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De acordo com a Defesa Civil, que vistoriou o Fort Atacadista com um perito oficial da Prefeitura de Florianópolis, a construção foi totalmente comprometida pelo calor das chamas. Conforme o órgão, a estrutura ainda tem focos de fogo na parte interna e sua estrutura está interditada até a demolição.
Enquanto a vistoria acontecia, o supermercado já limpava os resíduos do incêndio ao redor da estrutura, conta a Defesa Civil. Segundo o secretário de Segurança Pública da Capital, Coronel Araújo Gomes, a reconstrução poderá ser feita após a demolição e outros procedimentos.
— A Defesa Civil efetuou um pente fino na estrutura, identificando todos os pontos precários que levaram à conclusão de demolição total da estrutura. Nas próximas semanas será emitido o laudo de vistoria, que posterior a demolição e limpeza do local, será autorizado a reconstrução — disse o Coronel.
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Além da perícia da Defesa Civil, dois laudos devem determinar as causas do incêndio. Na sexta-feira (24) o Corpo de Bombeiros coletou amostras e afirmou que a análise deve sair em 30 dias. Em um trabalho complementar, o Instituto Geral de Perícias (IGP) disse que um laudo também deve ser liberado para apontar a razão do ocorrido.
A reportagem procurou o Fort Atacadista para saber se a empresa pretende reconstruir o mercado, mas não obteve retorno até a publicação da matéria.
Em nota anterior, a rede de surpermercados prometeu reabrir a unidade em “tempo recorde” após a conclusão da perícia. A empresa afirmou ainda que não teve acesso ao estoque de mercadorias. Após a liberação dos bombeiros, será feita avaliação da condição dos produtos e, após a devida liberação dos órgãos competentes, eles devem ser liberados.
Relembre o caso
O incêndio começou no supermercado por volta das 11h de quinta-feira (23). Clientes e funcionários evacuaram o local em 30 minutos. Durante o combate às chamas, foram ouvidas várias explosões. Segundo os socorristas, o som estava relacionado a produtos inflamáveis em combustão e também a parte da estrutura cedendo.
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Uma pessoas foi encaminhada ao hospital após inalar muita fumaça. O estado de saúde, segundo os bombeiros, não era considerado grave.
Todos os 261 funcionários que atuavam no local terão seus empregos mantidos, segundo a empresa. Eles devem ser relacionados para outras unidades da rede nos próximos dias.
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