Após ter a prisão domiciliar revogada, Deolane Bezerra foi encaminhada para a Colônia Penal Feminina de Buíque, localizada no Agreste de Pernambuco, mesmo local onde cumprem pena as “Canibais de Garanhuns”, como ficaram conhecidas as duas mulheres condenadas por matar e vender carne humana dentro de salgados na cidade. A advogada e influenciadora está em uma cela separada das demais presas. As informações são do g1.

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Alvo de uma ação que investiga lavagem de dinheiro e prática de jogos ilegais, Deolane havia sido beneficiada com um habeas corpus na sexta-feira (9), no entanto, a Justiça entendeu que advogada descumpriu medidas cautelares ao falar com a imprensa assim que saiu da cadeia. Sendo assim, ela foi encaminhada à Colônia Penal Feminina de Buíque nesta terça-feira (10). 

Deolane descumpre medida judicial nas primeiras horas fora da cadeia

A transferência de presídio tem como objetivo evitar a aglomeração que se formou em frente à Colônia Penal Feminina do Recife e mantê-la “longe da influência direta e intensa de centros urbanos”, segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco.

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Segundo nota da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização de Pernambuco (Seap-PE), Deolane está em uma cela separada para preservar a sua integridade física. 

Quem é Deolane Bezerra

Deolane tem mais de 20 milhões de seguidores no Instagram (Foto: Redes sociais, Reprodução)
Advogada ficou conhecida após a morte do funkeiro MC Kevin, seu ex-marido (Foto: Redes sociais, Reprodução)
Deolane Bezerra trabalha como empresária, advogada e influenciadora (Foto: Redes sociais, Reprodução)
Deolane chamou a atenção ao doar R$ 50 mil para Marcos Oliveira, ator do Beiçola da Grande Família, após ele expor que estava com problemas financeiros (Foto: Redes sociais, Reprodução)
Influenciadora compartilha momentos da vida pessoal nas redes (Foto: Redes sociais, Reprodução)

Superlotação 

A Colônia Penal Feminina de Buíque está superlotada. Ela tem 107 vagas, mas abriga atualmente 264 presas, diz o Sindicato dos Policiais Penais do Estado. O local é dividido em dois pavilhões, um destinado para 70 presas e outro para pouco mais de 30.

A reportagem do g1 entrou em contato com a Secretaria Executiva de Ressocialização de Pernambuco, que administra o presídio, para saber o número da população carcerária, mas não obteve retorno. 

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