A superlotação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal do Hospital Ruth Cardoso, em Balneário Camboriú, virou alvo de um inquérito aberto pelo Ministério Público de Santa Catarina. O hospital tem seis vagas e chegou a ter nove crianças internadas em estruturas improvisadas. No dia 2 de março, a prefeitura emitiu um pedido para o Estado transferir gestantes de alto risco para outros hospitais.
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Diante do caso, o Ministério Público enviou questionamentos à Secretaria de Estado da Saúde para saber as providências que estão sendo tomadas para resolver a lotação e a possibilidade de compra de vagas na rede particular. Em nota, o governo informou que a busca ativa de leitos é feita sempre que os hospitais solicitam e que tem trabalhado para manter a oferta de leitos de UTI em Santa Catarina.
Porém, a situação envolvendo a ocupação de vagas em todo o Estado é crítica. Segundo os dados do painel de monitoramento, dos 197 leitos de UTIs para recém-nascidos que existem em SC, apenas dois estavam livres na manhã de domingo (20), data da última atualização das informações por parte do governo.
As duas vagas são no Meio-Oeste.
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Por segurança, os partos de alto risco, que envolvem mulheres com diabetes e hipertensão, podem ocorrer apenas em hospitais com vagas na ala para que o bebê seja atendido caso seja necessário.
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