É triste ver as quartas de final da Superliga masculina de vôlei sem um time catarinense, depois de mais de uma década de excelência. Lembro perfeitamente do dia em que Renan Dal Zotto confidenciou, em 1999, a formação de uma equipe de alto rendimento em Florianópolis.

Continua depois da publicidade

Pouco tempo depois, o time do Olympikus deixava o Rio e trazia seus craques à Capital para dar início ao projeto abraçado pela Unisul, que rendeu 10 anos de aplausos nos ginásios catarineses. A Unisul, que sempre chegava aos playoffs, foi campeã em 2003-2004. Aí apareceu a Cimed, que dominou a Superliga durante cinco edições com um time forjado em casa e conquistou quatro taças.

É, há 13 temporadas criamos o hábito de ver as quartas de final por aqui. Desta vez, não deu. O Imperatriz não conseguiu se classificar entre os oito primeiros e não deve manter o patrocínio. O que traz a angústia: é o fim do nosso vôlei? Quem conhece o Renan sabe que não! Mas, por enquanto, temos que ver nossos ídolos campeões em outros times. Já bate a saudade!