O novo superintendente da Polícia Federal (PF) em Santa Catarina, delegado Clyton Eustáquio Xavier, reforçou a prioridade de atuar contra os desvios de recursos públicos e no combate à corrupção. A declaração saiu em seu discurso de posse na manhã desta terça-feira, em Florianópolis.
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Clyton, 40 anos, afirmou na solenidade que será discreto no cargo em busca da realização de projetos e de uma PF mais atuante e proativa, conforme havia antecipado em entrevista ao Diário Catarinense publicada na edição de sábado.
O superintendente declarou na sequência que isso poderá ser feito sem expor as ações e que a Polícia Federal não precisa de ações cinematográficas.
Ao final, para se referir a mudança, citou o inglês Charles Darwin, de que não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças.
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O diretor-geral da PF, Leandro Daiello Coimbra, não compareceu na posse por questão de agenda em Brasília. Em seu lugar esteve o diretor de gestão de pessoal, Marcos Aurélio Moura, que foi superintendente da PF em Santa Catarina entre 2008 e 2009.
Efetivo é o mesmo há 40 anos
Em seu discurso, Moura lamentou a falta de efetivo na PF em todo o país, situação que também seria crítica no Estado. Segundo o diretor, o efetivo da PF hoje é o mesmo em relação ao que havia em 1973.
– É inconcebível, o nosso efetivo é o mesmo há 40 anos – disse.
O delegado que deixou a superintendência, Ademar Stocker, que ficou três anos e oito meses no comando em Santa Catarina, também não compareceu na solenidade. Ele está no Rio de Janeiro, na Escola Superior de Guerra.
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