O indaialense Kaique Haut Kryzanowski, de apenas 11 anos, levou para casa o prêmio do quadro “Pequenos Gênios”, produzido pelo programa Domingão com Huck, da TV Globo. O menino participou desta edição ao lado da equipe “Geniall’s”, composta por mais duas crianças. Na disputa, ainda havia o grupo “Era dos Gênios”, com outros três integrantes, que também batalhava pelo tão esperado troféu.
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O que ninguém imaginava é que um resultado surpreendente faria dos seis os vencedores desta temporada histórica de 2024. E por puro merecimento.
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O programa foi exibido neste domingo (20) e emocionou os miniparticipantes, que puderam festejar juntos a vitória. Isso porque, depois de uma disputa acirrada entre as duas equipes, a última prova que definiria o campeão desta edição dos “Pequenos Gênios” terminou em um empate. Cada um fez 106 pontos no placar final e, sem pestanejar, o apresentador Luciano Huck anunciou que ambos os grupos eram os vencedores do quadro neste ano.
— Vocês seis foram irretocáveis, gabaritaram tudo, fizeram o máximo que dava, foram muito iguais o tempo todo. A vitória dos dois é justa — disse Huck durante o programa.
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Com o resultado, Kaique se torna o primeiro catarinense a ganhar o prêmio no quadro que existe desde 2020. O desafio envolve crianças com altas habilidades ou superdotação, que são colocadas frente a frente para responder perguntas de lógica, raciocínio, memorização e até mesmo soletração de trás para frente.
A mãe do menino, Márcia Haut, conta que aos dois anos e meio o filho já dava sinais de que tinha facilidade de aprendizado. Kaique passou, então, por consulta com especialista para que os pais entendessem o que estava acontecendo e como lidar. A primeira decisão foi focar no que era mais difícil para o pequeno a fim de que ele superasse algumas dificuldades.
Hoje, porém, a família entende que o melhor caminho é investir na educação do menino. Aluno de escola pública, ele já sabe que tem potencial para chegar cada vez mais longe. No programa da TV Globo, além de muita fé e competência, a mãe também menciona a maturidade do filho durante as gravações ao entender que, talvez, poderia não chegar à final do “Pequenos Gênios”.
O importante, para o garoto, era aproveitar e viver intensamente a oportunidade de participar do quadro. No fim, o resultado foi melhor do que todos esperavam.
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— A gente sabia que ia ser um desafio porque todas as crianças do programa têm muito potencial. Então não esperávamos chegar onde a gente chegou. Foi uma surpresa. Meu coração de mãe está muito orgulhoso, não só pelo o que aconteceu lá, mas pela criança que ele está se tornando. O recado que fica é para que os pais invistam nas habilidades dos filhos. Se é bom em desenho, apoie para que ele possa se aprimorar. Foi o que aprendemos nesse tempo. Dá trabalho, mas vale a pena — ressalta Márcia.
O abraço coletivo entre as seis crianças após a definição das duas equipes vencedoras representa bem o maior aprendizado que eles levaram desse programa, que não é sobre ganhar ou perder. Naquele momento, junto com a vibração da plateia, todos entenderam que o verdadeiro prêmio estava em celebrar o mérito de cada um, apoiando uns aos outros independente de qualquer resultado.
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