O Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) apresentou superávit primário de R$ 1,272 bilhão em junho, conforme dados divulgados na manhã desta terça-feira pelo Tesouro Nacional. O montante equivale a uma queda de 28,8% em relação ao resultado de maio, quando o superávit foi de R$ 1,788 bilhão.
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O saldo também é 87,97% menor do que o de junho do ano passado, quando somou R$ 10,580 bilhões. O valor de junho ficou abaixo do intervalo das estimativas de economistas de 13 instituições financeiras consultados pelo AE Projeções, que iam de R$ 1,750 bilhão a R$ 10,500 bilhões, com mediana de R$ 3,6 bilhões.
No primeiro semestre do ano, o Governo Central acumula superávit de R$ 48,085 bilhões, uma baixa de 14,1% em relação à primeira metade de 2011, quando o saldo ficou positivo em R$ 55,993 bilhões. Com a atualização dos números hoje, o superávit primário no ano até agora representa 2,24% do Produto Interno Bruto (PIB). A meta para este ano é de R$ 96,97 bilhões.
Esse recuo é explicado pelo fato de as despesas das contas do governo central crescerem em velocidade bem maior que as receitas. Segundo os dados do Tesouro Nacional, enquanto as despesas no primeiro semestre tiveram alta de 12,5%, as receitas totais cresceram 8,7%.
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