O desaparecimento de uma adolescente de 17 anos intriga a Polícia Civil e a comunidade do Meio-Oeste de Santa Catarina. Mariane Telles está sumida desde o dia 16 de março e não há pistas do que possa ter acontecido com a garota.

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– Estamos investigando, mas ainda não temos nada, não sabemos se há crime nem se foi levada – disse o delegado regional de Joaçaba, Daniel Sá Fortes Régis, informando que a apuração é realizada por policiais civis da Divisão de Investigação Criminal (DIC) local.

O caso também chegou à Delegacia de Pessoas Desaparecidas de Santa Catarina, com sede em São José, na Grande Florianópolis, mas os investigadores ainda não foram deslocados para a região.

Mariane sumiu em plena tarde, por volta das 15h, sendo vista pela última vez no Senai de Joaçaba, no horário do intervalo. Ela era estagiária no lugar.

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Familiares relataram aos policiais que ela nunca ficava sem dar notícias. Mariane vestia camisa de cor verde com a inscrição Senai na frente e calça preta estilo legging.

Informações sobre Mariane Telles podem ser dadas aos telefones 190 (Polícia Militar), 181 (Disque denúncia da Polícia Civil).

Onda de boatos

Segundo o delegado regional de Joaçaba, informações que circulam na internet de um suposto casal de sequestradores que estaria agindo no Meio-Oeste são boatos, pois até agora não houve nenhum caso concreto a respeito.

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O policial garante que não há nenhuma ligação desse suposto casal com o sumiço da garota Mariane.

Crime emblemático na região

Mariane mora em Herval d’Oeste. Na região, mais especificamente na cidade vizinha de Luzerna, um outro desaparecimento também chamou a atenção no Estado, da menina Andressa Holz, 12 anos, em junho de 2010.

Andressa voltava da catequese para casa, na comunidade de Linha Leãozinho, em Luzerna, quando foi vista pela última vez.

Três meses e 14 dias depois do sumiço dela, o corpo da estudante foi encontrado pelo pai e dois vizinhos em um buraco entre as raízes de uma árvore, a cerca de dois quilômetros de onde morava. O caso acabou sendo arquivado e até hoje ninguém foi preso pelo crime.

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