O arroz é uma das principais culturas cultivadas em Santa Catarina, e o Sul do Estado concentra a maior parte da produção. A região representa 99 mil dos 145 mil hectares plantados em solo catarinense, correspondendo a 67%. As expectativas para este ano são de uma colheita consideravelmente acima da safra passada.
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Conforme dados da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), oito dos 10 municípios com maiores áreas de cultivo do Estado estão no Sul. O pequeno município de Turvo, está no top 3 estadual, com 11,7 mil hectares, tendo o arroz como a principal cultura. Meleiro com 10 mil hectares e Forquilhinha com 9,6 mil também são destaques.
Douglas George de Oliveira, coordenador estadual do programa Grãos da Epagri, projeta uma colheita de 1,2 milhão de toneladas de arroz, com um movimento financeiro de R$ 2,5 bilhões A expectativa é de que, em média, sejam colhidas 8,7 mil quilos por hectare.
— Uma das melhores médias do mundo. Isso deve ser em torno de 9,5% superior à safra do ano passado, que sofreu com El Niño, excesso de chuva e pouca radiação. Esse ano a gente espera uma recuperação na produtividade e no desempenho das lavouras — reforça Douglas.
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Variedades de arroz no Sul de SC
De acordo com a Epagri, o arroz branco prevalece na produção da região. No entanto, alguns agricultores cultivam outros tipos de grãos no Sul, que chamam atenção pela sua utilidade e especificidade.
Na região é comum encontrar arroz pérola, que é utilizado para risotos e comidas típicas. Além disso, existe o arroz preto e o vermelho. Eles oferecem diversos benefícios para a saúde, pois possuem antioxidantes naturais, conforme especialistas.
Queda nos preços para os produtores
A safra atual teve a abertura oficial da colheita realizada em Turvo, nesta sexta-feira (31). Com a chegada desse período, os valores de venda caem para os produtores.
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— O preço do mercado está em declínio com a proximidade da colheita. Comparado ao mesmo período do ano passado, a gente tá com um preço 25% mais baixo, que deve reduzir os ganhos dos produtores, pois os custos de produção não baixaram. Isso deve até ser compensado de alguma forma na maior produtividade — coordenador estadual do programa Grãos da Epagri.
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