Milhares de manifestantes voltaram às ruas de Seul neste sábado para exigir a saída imediata da presidente Park Geun-Hye, envolvida em um escândalo de corrupção.
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O Parlamento votou no dia 9 de dezembro uma moção de destituição de Park, pelo caso de corrupção envolvendo uma amiga, Choi Soo-sil, acusada de ter usado a influência sobre a presidente para enriquecer e influenciar em suas decisões políticas.
Agora a Corte Constitucional tem que confirmar ou não a perda do mandato.
Park também está sob o fogo cruzado por ausa do acidente com o ferry Sewol, ocorrido em 2014.
Os organizadores falam de meio milhão de manifestantes protestando diante da Casa Azul, a sede da presidência.
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Centenas de balões amarelos foram soltos pelos manifestantes como símbolo para que Park esclareça o mistério das sete horas que demorou o socorro ao ferry afundado e explique a exata causa da tragédia.
Sewol transportava cerca de 500 pessoas, sendo na sua maioria estudantes e professores de uma escola secundária, que que iam da cidade de Incheon à ilha de Jeju.
Várias pessoas relataram que os tripulantes os instruíram para permanecer parado mesmo com a balsa começando a afundar.
Ao todo, 304 pessoas morreram na tragédia.
* AFP