Na preparação para mais uma partida pelo Catarinense, o Criciúma realiza o último trabalho na tarde desta quinta-feira, no Centro de Treinamento do bairro Cristo Redentor. O grupo viaja amanhã cedo para o Oeste, onde enfrenta o Concórdia no sábado, às 19h. A expectativa é pela estreia do lateral-direito Sueliton, que será apresentado hoje, mas ainda não apareceu no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF.
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— Depende do BID, não sei se vamos conseguir inscrever ele, temos hoje no máximo até amanhã 18h, vai depender disso, vamos aguardar para ver a documentação. Ele não jogou tanto no Mirassol mas estava treinando, fazendo coletivo, tendo uma vida de atleta, concentrando, entrando nos jogos, com ritmo, agora temos que esperar a documentação. Seguramente ele deve fazer sua estreia ou ser opção certeira para o jogo de quarta-feira, contra a Chapecoense. A gente está fazendo de tudo para que ele possa ter condição — comentou o técnico Argel.
A oito jogos do final do campeonato, o grupo está consciente da importância de uma vitória no sábado, para iniciar o caminho para longe da zona de rebaixamento. O Tigre tem duas partidas fora na sequência, e quando voltar a jogar no Heriberto Hülse, Argel quer contar novamente com o apoio vindo da arquibancada. Contra o Figueirense no último domingo, 5,4 mil torcedores foram ao estádio, maior público do ano.
— Quando a gente começou a trabalhar o jogo de domingo, precisava fazer o clube, a diretoria, o torcedor, se reaproximar. Tomamos algumas medidas em conjunto, não foi uma imposição, foi uma ideia do Argel. A gente podia fazer uma promoção, assim que a gente define uma estratégia para um jogo, que não é só dentro de campo. Foi uma estratégia do futebol, do marketing, e é uma ideia que a gente quer levar para os próximos jogos dentro de casa. É o momento de todo mundo dar uma parcela, a diretoria fazer sacrifício, diminuir o valor do ingresso, do torcedor pegar a camisa e a bandeira, e vir fazer aquele caldeirão — explicou.
Na terceira passagem dele pelo Criciúma, Argel não começou bem. Foi expulso com pouco mais de 20 minutos de jogo e não vai comandar o Tigre em Concórdia. Ele é querido pela torcida e esperança para tirar o Tigre da situação ruim, mas destaca que o time precisa de reforços.
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— Todo bom jogador é bem vindo, a gente precisa contratar mas o mercado está restrito, campeonato estadual pegando fogo e ninguém pode liberar ninguém. Nós passamos alguns nomes para a diretoria, não vamos falar porque a partir do momento se cria uma expectativa e com a grandeza do clube, o Criciúma é sempre mais caro. O empresário diz que os outros times querem e chega aqui e começa a fazer um leilão, e a gente não quer isso. O departamento de futebol está trabalhando, sabe que precisa reforçar para o Catarinense, mas tudo se define em conjunto, cada um dando a sua ideia para poder sair dessa situação todo mundo junto — projetou.
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