O governo do Sudão expressou nesta terça-feira descontentamento com a assinatura pelo presidente americano Donald Trump da nova versão do decreto que proíbe durante 90 dias a entrada nos Estados Unidos dos cidadãos de seis países de maioria muçulmana, entre eles os sudaneses.

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“O ministério das Relações Exteriores lamenta profundamente e expressa o descontentamento com a ordem executiva assinada pelo presidente americano, afirma um comunicado.

Na segunda-feira, Trump assinou uma versão atenuada do decreto que restringe temporariamente a entrada de cidadãos de países de maioria muçulmana, que provocou revolta mundial e foi anulado pela justiça.

O novo decreto – assinado pelo presidente longe das câmeras de televisão – fecha as fronteiras por 90 dias a migrantes, e por 120 dias a refugiados, do Irã, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen.

O Sudão, afirma o comunicado, renova a “condenação” ao decreto, assinado quando Washington e Cartum iniciam discussões sobre a luta contra o terrorismo a nível regional e internacional.

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“Estas negociações confirmam que o Sudão tem um papel importante como sócio na luta contra o terrorismo”, afirmou o ministério sudanês.

Cartum também pediu a Washington a que retire o Sudão da lista de países que apoiam o terrorismo.

* AFP