A cultura germânica e a potência empreendedora nas áreas de moda, entretenimento e da cerveja foram pontos marcantes do segundo painel SC que dá certo, realizado pela RBS TV na noite desta terça-feira em Blumenau. O público lotou o auditório do Senai para conferir o evento com Amélia Malheiros, presidente do Santa Catarina Moda e Cultura (SCMC), Carlo Lapolli, sócio da Cerveja Blumenau, e Eduardo Philipps, sócio do grupo Green Valley.
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A administradora Amélia abriu o debate com a explicação da plataforma colaborativa SCMC, que conecta empresas associadas e universidades de moda e design para capacitar pessoas e fomentar a inovação.
Fórum debate a Santa Catarina que dá certo
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— Nos 10 anos da plataforma abordamos novos conceitos da revolução digital. Ao longo da nossa história, já passaram 52 empresas e 27 instituições de ensino. Além disso, mais de 30 mil pessoas foram impactadas com nossas ações e tivemos ótimos resultados ao estimular a capacidade empreendedora dos estudantes — afirma.
Segundo a presidente do movimento, as empresas do SCMC juntas faturaram em 2015 mais de R$ 5 bilhões.
Diversificar atividade é o “pulo do gato”
Ainda sobre criar inovações, o empresário Philipps, que atua no ramo do entretenimento há 22 anos, falou sobre as estratégias utilizadas nas empresas que atua no Grupo GV, Maria’s e Ingresso Nacional, que concentra as casas noturnas Green Valley, Belvedere Beach Club, Woods, Fields e eventos do segmento eletrônico. Para o empresário, o “pulo do gato” para enfrentar a crise econômica foi diversificar as atividades em vários segmentos e aproveitar a força da marca de cada um dos business.
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– Expandimos as opções e mercados como espaços para casamentos, formaturas, eventos corporativos e shows. Nos estruturamos e enxergamos possibilidades de mercado, pois sabemos que alguns setores podem ter problemas, mas outros acabam sustentando para ficar em equilíbrio – disse.
O universo da cervejaria, que é uma das características da cidade, foi abordado por Lapolli, que empreende na área com a Cerveja Blumenau e atua como presidente da Associação das Micro Cervejarias Artesanais de Santa Catarina (Acasc).Segundo o empresário, Santa Catarina tem cerca de 50 cervejarias e o setor tem crescido em média 30% nos últimos três anos.
– Existe um mercado da cervejaria muito amplo para ser explorado, pois diante da crise o consumidor ficou mais criterioso. A cerveja precisa ser cada vez mais sensorial com mais sabores, aromas e história – disse Lapolli.
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