Nova titular no Conselho de Ética da Câmara, a deputada Tia Eron (PRB-BA), disse não se arrepender de ter votado em Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para presidir a Casa no ano passado. Para a deputada, sob a direção de Cunha, a Câmara “produziu como nunca”.

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— Claro que eu tenho de comemorar, isso é um grande ganho político para a população brasileira — afirmou.

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Independente de seu voto na eleição para a presidência da Câmara, Tia Eron disse que agora vai ouvir todos os lados, investigar o caso e que atuará com cautela em seu voto. Ela ressaltou que não pediu ao PRB para substituir Fausto Pinato (PP-SP) e que cumprirá sua missão partidária.

— Me coloco como soldada da minha bancada — declarou.

Membros do Conselho de Ética foram surpreendidos com a decisão de Pinato de renunciar à função. Há um temor na ala contrária ao peemedebista de que a mudança venha influenciar no futuro o resultado do processo que pode culminar com a cassação do mandato de Cunha.

Vice-presidente da República

Durante a sessão administrativa do conselho, o relator do processo por quebra de decoro parlamentar contra Cunha, deputado Marcos Rogério (DEM-RO), respondeu aos petistas que insistiam, em discurso, que há um golpe em curso para afastar a presidente Dilma Rousseff e Cunha se tornar vice-presidente da República.

Rogério explicou que o peemedebista está constitucionalmente impedido de assumir a vaga caso Michel Temer se torne o presidente e venha a se ausentar.

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— Réu não assume a presidência — explicou.

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