Após Não tínhamos ideia do quanto representava subir os 1.043 metros do Morro do Cambirela e levamos todo o apetrecho para acampar. Há duas trilhas conhecidas e seguimos a dica dos moradores para subir pela que seria mais fácil.
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Há pelo menos dois trechos onde cordas ficam presas para auxiliar a subida entre as pedras. Estes são os pontos mais complicados. Normalmente se leva três horas para subir, mas nosso erro foi o excesso de peso. Levamos mais de cinco horas e chegamos exaustos ao pico.
Nunca se sabe quem vai estar lá e um dos perigos quanto à segurança é que nem todos têm boas intenções. Esse é outro motivo para fazer a trilha em grupos. Montamos o acampamento e ao cair da noite enfrentamos o frio. Era agosto e o GPS indicou 5ºC perto da meia-noite.
Lá de cima o horizonte é estonteante. Quando anoitece, em menos de cinco minutos toda Ilha de Santa Catarina se acende como se ligada a uma tomada e o crepúsculo ganha as luzes da cidade.
Acordamos com o acampamento molhado pelo orvalho. Antes do meio-dia começamos a descida por outra trilha. Esta sim é complicada, toda cercada pela mata frondosa e fica fácil de se perder.
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Chegamos ao final depois de três horas e meia. Subir o Cambirela exige preparo e sempre é ecomendado ir com alguém que conheça o local. Não é passeio para matar curiosidade.