O Figueirense demonstrou em campo e nas arquibancadas na terça-feira, na derrota por 3 a 0 para o Bragantino, o que os bastidores confirmaram: o Figueira continua na Série B do Campeonato Brasileiro.
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O pedido de desistência feito por Cláudio Honigman, responsável pela empresa que administrava o Alvinegro, foi rejeitado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). A resposta dos novos responsáveis pelo clube foi determinante.
Na última segunda-feira, Honigman fez o pedido de desistência à CBF. Conforme o ofício enviado por e-mail, ele era alvo de complô e informou que havia risco de um segundo WO, depois do recebido pelo Figueirense no jogo diante do Cuiabá, ainda pelo primeiro turno, quando os atletas não entraram em campo em manifestação do não pagamento de salários deles e de funcionários.
A procuradoria pediu esclarecimentos à atual diretoria, que inclusive apresentou liminar informando do rompimento unilateral de contrato e que Honigman não respondia mais pelo Figueirense desde a última sexta-feira, antes do pedido da desistência.
Decisão do STJD
"Na última segunda-feira, o Figueirense enviou ofício à CBF pedindo o cancelamento imediato do jogo contra o Bragantino, a ser realizado nesta terça, dia 24 de setembro, pela Série B do Campeonato Brasileiro.
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Em documento assinado pelo presidente da Elephant, Claudio Honigman, o clube alegou dificuldades financeiras e chegou a citar a greve de funcionários que resultou no WO diante do Cuiabá. Além disso, o ofício dizia também que uma grave crise política ronda o clube.
Após a comunicação, o presidente do STJD, Paulo Salomão Filho, recebeu o ofício e encaminhou para a Procuradoria analisar. Diante disso, o procurador-geral Felipe Bevilacqua emitiu um despacho solicitando esclarecimentos ao Figueirense no prazo de 24 horas. Foi aberto também um procedimento preliminar para averiguação das responsabilidades dos envolvidos, uma vez que o ato constitui infração.
Após recebimento do requerimento de manifestação, o clube emitiu documento garantindo que “de forma irrevogável e irretratável o Figueirense continuará na disputa da competição”.
A agremiação disse ainda que a empresa Elephant foi afastada do comando do clube em tutela de urgência na última sexta-feira, e que o ofício enviado não tem validade jurídica, uma vez que somente o presidente do Conselho Deliberativo, Francisco de Assis Filho, está habilitado para assinar qualquer representação."
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