No último julgamento realizado pelo pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), na tarde desta sexta-feira, o Vasco da Gama teve seu pedido de impugnação da partida contra o Atlético-PR, realizada na Arena Joinville, negado por unanimidade.

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O clube carioca contestava o resultado do jogo porque a partida ficou paralisada por mais de uma hora, em função da briga generalizada entre os torcedores do Atlético-PR e do Vasco da Gama nas arquibancadas da Arena Joinville, em cenas que chocaram o mundo inteiro (veja Barbárie na Arena).

Com isso, a vitória do time paranaense conquistada dentro de campo por 5 a 1 continua valendo. O resultado coloca o Vasco entre as quatro equipes rebaixadas, junto com Portuguesa, Náutico e Ponte Preta, para a Série B do Campeonato Brasileiro do ano que vem.

A Arena Joinville foi citada pela advogada do Vasco, Luciana Lopes, na argumentação em que pedia a anulação da partida. Segundo ela, o estádio não possuía condições de segurança para receber um evento esportivo de tal importância. O auditor-relator do processo do Vasco, Roberto Botelho Piacente, na argumentação do voto preferiu não entrar no mérito.

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-Não consta nenhum documento do corpo do bombeiros, polícia militar, e demais autoridades, que aponta problemas no estádio (Arena Joinville) para que não fosse realizada a partida. Portanto, não entraremos no mérito solicitado pela advogada Luciana Lopes, do Vasco-, disse Piacente.

Recursos de Portuguesa e Flamengo são negados pelo STJD

Portuguesa e Flamengo tiveram seus recursos negados pelo pleno do STJD antes do julgamento do caso do Vasco. Os auditores mativeram, por unanimidade, os votos da primeira instância, que penalizaram as equipes com a perda de quatro pontos na tabela de classificação por escalar jogador em situação irregular.

Com o resultado, o Fluminense se salva da degola e salta para a 15ª colocação. O Flamengo perde uma posição e a Portuguesa é a maior prejudicada, com o rebaixamento para a Série B. Indignado com o resultado, o presidente da Lusa, Manuel da Lupa, espera que um inquérito aberto pelo Ministério Público de São Paulo possa reverter a decisão.

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