O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu nesta quarta-feira manter a prisão do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, investigado na Operação Lava-Jato. Na decisão, o desembargador convocado, Newton Trisotto, entendeu que os indícios de participação do ex-diretor no esquema de corrupção na Petrobras justificam sua prisão preventiva.

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No pedido de habeas corpus, a defesa de Duque alegou que a prisão é ilegal e afrontou decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a soltura dele no ano passado.

Procuradoria denuncia Duque e Vaccari por lavagem de dinheiro

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Duque foi preso no dia 16 de março pela Polícia Federal (PF) por determinação do juiz federal Sérgio Moro. Ele está preso no Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Segundo o juiz, mesmo após a deflagração da Operação Lava-Jato, em fevereiro de 2014, Duque continuou cometendo crime de lavagem de dinheiro, ocultando os valores oriundos de propinas em contas secretas no exterior, por meio de empresas offshore.

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Para Sérgio Moro, 20 milhões de euros que foram bloqueados em bancos na Suíça e em Mônaco não são compatíveis com a renda de Duque. O ex-diretor também é acusado dos crimes de corrupção e fraude em licitação durante sua gestão na Petrobras. No dia 6 deste mês, o desembargador rejeitou outro pedido de liberdade para Renato Duque.

* Agência Brasil