O relator da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Teori Zavascki, negou pedido do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para que tramitasse em sigilo o inquérito que investiga se contas secretas atribuídas ao parlamentar e a familiares na Suíça foram abastecidas com propina de contratos da Petrobras. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

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Cunha só deixa a presidência da Câmara se renunciar?

Conforme o periódico paulista, Cunha solicitou ao Supremo que o documento enviado pelo Ministério Público da Suíça ao Brasil permanecesse em segredo da Justiça. No entanto, Zavascki apontou que não existem elementos para assegurar o sigilo no processo.

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O dossiê enviado pelas autoridades do país europeu sustentou a criação de um segundo inquérito pelo STF para investigar a suposta relação do presidente da Câmara com desvios da Petrobras. O material indica que o dinheiro de propina paga para viabilizar um negócio com a estatal na África, em 2011, abasteceu contas secretas atribuídas a Cunha e à sua mulher, a jornalista Claudia Cruz.

Na segunda-feira, em entrevista coletiva, o parlamentar negou que renunciará a seu cargo.

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