Depois de quatro horas de julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Dias Toffolli pediu vista do processo durante o julgamento do recurso do candidato Joaquim Roriz (PSC), que concorre ao governo do Distrito Federal. A sessão será retomada nesta quinta-feira
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Relator do recurso, o ministro Carlos Ayres Britto recomendou que a candidatura de Roriz seja barrada.
O candidato ingressou com recurso no STF contra a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que barrou sua candidatura com base na lei da Ficha Limpa. Conforme a nova lei, Roriz seria inelegível porque renunciou ao mandato de senador em 2007 para escapar de um processo de cassação por quebra de decoro, flagrado em conversa telefônica discutindo a partilha de R$ 2,2 milhões com um empresário.
No processo, os advogados do candidato pedem que a nova lei só tenha validade a partir das próximas eleições. Argumentam que em 2007 não havia previsão de que a renúncia deixaria Roriz inelegível e, por isso, a lei não poderia se aplicar ao seu caso.
O STF montou um esquema especial de segurança para o julgamento. Cerca de 200 vigilantes da Corte fizeram a segurança no local, o dobro do rotineiro. A sede do STF foi isolada por grades, colocadas a cerca de 50 metros da entrada.
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