Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) livraram nesta quinta-feira o ex-assessor parlamentar do PP João Cláudio Genu da condenação imposta pelo crime por lavagem de dinheiro. Por 6 votos a 3, a Corte entendeu que o ex-assessor era um mero intermediário do esquema de recebimento de recursos do esquema do mensalão. Pouco antes, o tribunal havia isentado o ex-deputado João Paulo Cunha (PT-SP) pelo mesmo crime.
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Com o novo resultado, Genu ficará sem qualquer punição no julgamento. Antes ele havia sido condenado a três anos e seis meses por lavagem de dinheiro, alterada anteriormente para uma pena alternativa.
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Votaram pela absolvição de Genu os ministros Luís Roberto Barroso, Teori Zavascki, Dias Toffoli, Rosa Weber, Marco Aurélio Mello e o presidente em exercício do Supremo, Ricardo Lewandowski. Votaram pela condenação os ministros Luiz Fux, relator dos recursos, Cármen Lúcia e Celso de Mello. Nesse julgamento, não participaram os ministros Gilmar Mendes e o presidente da Corte, Joaquim Barbosa.
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O ministro Luís Roberto Barroso, que abriu a divergência, disse que Genu era um “mero intermediário” do esquema que envolvia o PP.
– O tribunal reconheceu que ele era um mero intermediário e aqui não foi feito prova convincente que ele tivesse participado do esquema de lavagem e conhecimento do esquema de ilicitude – afirmou.