A Brastax _ startup da Incubadora Tecnológica de Empresas da Univali _ foi escolhida para participar do ciclo de aceleração 2015 do Programa Inovativa Brasil, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MIDC). A tecnologia comercializada pela empresa, que ensina indústrias a tratar seus efluentes usando microalgas, é considerada pioneira.
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– Mais do que crescer como empreendedores, nosso foco é o networking. O número de instituições participantes é gigantesco, tanto de investidores como de mentores – avalia um dos quatro sócios-proprietários, Murilo Canova.
A Brastax está entre as 125 startups do país que foram selecionadas pelo programa por oferecerem serviços e produtos inovadores. No Inovativa Brasil, a empresa vai receber capacitação a nível mundial em empreendedorismo inovador, será acompanhada por mentores nacionais e internacionais, terá a oportunidade de se reunir com investidores, vai receber suporte para internacionalização e vantagens na participação de outros programas públicos e privados que apoiam startups.
– Na fase de capacitação vamos entender nossos gargalos para depois ir para a etapa de seleção das empresas que vão ter contato com investidores – explica Canova.
Pioneira no segmento, a startup oferece soluções para tratamento de efluentes industriais com utilização de algas, em um processo que possibilita o reuso da água e a produção de biomassa com valor agregado. Essa biomassa, de acordo com Canova, pode ser usada como insumo por animais, já que é rica em nutrientes. A startup está prestes a fechar os primeiros contratos.
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Produto em desenvolvimento
Além disso, a empresa pretende iniciar o desenvolvimento de bioprodutos de microalgas focados na produção de astaxantina, um potente antioxidante para aplicações em saúde humana.
– As microalgas são fonte de proteína, aminoácidos, ômega 3, que oferecem uma série de benefícios para a saúde, como a diminuição das taxas de mortalidade – afirma o oceanógrafo.
A expectativa é que o produto comece a ser produzido em um ano. A empresa, inclusive, arrendou um terreno às margens da rodovia Antônio Heil.
– O produto final tem características similares ao voltado para os animais, mas a forma de produção é distinta, as microalgas são cultivadas em água limpa. E, no caso de produção industrial, passa por processo de esterilização – explica.
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