A Payface, startup que criou tecnologia para usar o reconhecimento facial como pagamento, recebeu um aporte de R$ 3 milhões para expandir sua operação e… contratar. A empresa, fundada em 2018 na capital catarinense, adapta a tecnologia para permitir pagamentos mesmo com o uso de máscaras, e sem o toque nos smartphones. Tudo para ajudar a prevenir a disseminação do novo coronavírus.
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Com um pouco mais de um ano de atuação, a Payface já conseguiu uma marca impressionante: foram mais de 100 mil transações com uso da biometria facial. Com o investimento, a startup quer expandir a operação para todo o país. A Payface foi criada por Eládio Isoppo e Ricardo Fritsche, que perceberam a demora para finalizar os pagamentos no comércio, gerando filas e, consequentemente, prejuízos e frustração. A ideia de utilizar biometria e reconhecimento facial para pagamentos veio de Fritsche, graduado em Ciências da Computação pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
O sistema funciona conectando a biometria facial (rosto) de cada usuário com os mais diferentes meios de pagamento: cartões de crédito, de varejistas, wallets (carteiras virtuais), etc.. Sem precisar mostrar o cartão no momento da compra, o consumidor passa a fazer as compras usando apenas o rosto, diminuindo filas e evitando contato físico.
Usar o programa é simples: é baixar o aplicativo da Payface cadastrar o rosto. Quando você for a um local parceiro da empresa, se posiciona em frente ao dispositivo, instalado junto ao caixa e faz a identificação com o rosto, sem precisar usar o celular. Então, com a identificação validada pelo sistema, o atendente, do outro lado, confirma o valor e finaliza a compra com a autorização do cliente. O uso de senha para confirmar a operação depende do valor da compra.
E aí, você já pagou suas compras usando o rosto?
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