Ave Gise.
Não há situação que envolva a übermodel que não cause correria no mundo da moda.
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Durante todo o domingo, centenas de fotógrafos, jornalistas e cinegrafistas ficaram em suspenso, correndo entre um desfile e outro, mas sempre de olho na porta da sala 1, no prédio da Bienal.
É que estava programado para esta passarela o desfile da Colcci, que desistiu do Fashion Rio para estrear nas passarelas nesta temporada na São Paulo Fashion Week, evento do qual ficou distante por quatro anos. Mas a mudança foi só de endereço. Porque a estrela maior da marca, Gisele Bündchen segue emprestando suas formas para apresentar os modelitos da grife catarinense.
Além do desfile, a gaúcha, que completa 27 anos no mês que vem, teve outros compromissos na agenda brasileira. Chegou sexta à noite e antes das 9h de sábado já estava a postos para fotografar a campanha da Colcci. Acompanhada do ator Rodrigo Hilbert nas cenas, Gisele fez pose para o fotógrafo – também gaúcho – Jacques Dequeker até o início da noite. Foram, no total, dez produções diferentes.
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– Ela foi muito tranqüila durante o dia inteiro. Não reclamou de nada e entrou totalmente no clima da campanha. Sempre pedia para olhar as fotos, mas sempre acabava concordando com o resultado – contou o publicitário e fotógrafo (ai, também gaúcho) Fabian Gloeden, da agência e-21, que acompanhou a sessão.
Depois das fotos, ela ainda deu uma entrevista para o Fantástico antes de ir para casa. Ou Hotel Emiliano, como preferir.
Durante o dia, a top descansou.
Merecido. Porque além da entrevista coletiva que concedeu assim que chegou à Bienal, ela fez fotos para a Vogue brasileira antes do desfile, no camarim, clicada pelo próprio Dequeker.
Da entrevista coletiva ficaram poucos recados – reflexo das perguntas vazias e do veto aos assuntos pessoais. Em resumo: como defensora do meio ambiente, não conseguiu opinar muito sobre a saída de ministra Marina Silva, disse que investe seu dinheiro no Brasil, que se orgulha muito de ver estilistas nacionais desfilando em Nova York e que ajuda a moda brasileira participando de campanhas daqui e trazendo a sua questão internacional para os eventos de moda brasileiros.
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E adiantou planos de inaugurar um instituto para meninas carentes.
E saiu, usando um jeans justíssimo (ela ainda é fã da skinny) e uma camiseta com a foto de um yorkshire, igualzinho à sua cadela, a Vida.
Em pouco tempo já estava na passarela, fazendo o que sabe fazer de melhor. Duas entradas apoteóticas e um desfile em que a coleção, realmente, não era o personagem principal. A Colcci não conseguiu apresentar nenhuma novidade para o próximo verão. É duro competir com Gisele.