Passado o Enterro da Tristeza, agora é hora de se entregar às ordens do Rei Momo. Nesta quinta-feira, uma multidão seguiu o bloco SOS pelas ruas da cidade. A chuva que caiu em alguns momentos refrescou os componentes que concentraram no começo da tarde.

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Mas foi por volta das 20h, quando o cortejo deixou a sede da Afessc, no acesso ao Mont Serrat, e seguiu em direção a avenida Mauro Ramos, que se teve uma ideia de como seria o “funeral do baixo astral”.

Os personagens Morte, Viúva, Coveiro e o Defunto em seu caixão foram recebidos com o bom humor do público, que se debruçou nas janelas para ver o cortejo passar. Os foliões se embalaram ao som do trio elétrico. Às 22h ainda havia gente do SOS chegando na área da Catedral Metropolitana, Mercado Público e Alfândega.

Nesta sexta-feira, esta área se transforma no palco de outros blocos. A partir das 17h, é o estreante Vento Encanado que mostra a que veio. Com destaque para a percussão, promete reunir representantes das escolas de samba da cidade e a maior ala de cuícas deste Carnaval, com 25 ritmistas. Músicos como Mazinho do Trombone e Mestre Rato comandam a animação. No repertório, marchinhas, samba raiz e samba de enredo.

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A proposta da turma de Nivaldinho Machado é contribuir para o resgate dos tradicionais blocos de rua do Carnaval de Florianópolis. A concentração ocorre a partir das 17h, no calçadão da Rua Padre Miguelino, ao lado da Catedral Metropolitana. A folia é completa: tem até risoto de siri.

Enquanto o Vento Encanado faz sua estreia, o Marisco da Maria segue o ritmo iniciado ao meio-dia no Largo da Alfândega, também com risoto à base da iguaria que o batiza. O bloco desfila a partir das 20h30min no entorno da Praça XV.

Em seguida começa o Baile Público no Largo da Alfândega. No mesmo horário, é feita abertura do Carnaval do Continente, com homenagem aos personagens que ajudam a manter a folia naquela área da Capital. Será na Avenida Santa Catarina, ao som de bandas.

Mas se antes de mergulhar na festa o folião quiser um axé, deve passar pela Avenida Paulo Fontes, no Centro, por volta das 18h, onde o Afoxé Omo Olorum ensaia para o desfile de domingo na Praça XV. Em vez de fantasias, abadás. O ritual abre os caminhos como sinal de purificação. Com isso, pede que o Carnaval seja de paz e harmonia.

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