Boa notícia para as mamães que acordam durante a noite para amamentar seus bebês. Um estudo da Academia Americana de Pediatria apresentado nesta segunda-feira em Boston, nos Estados Unidos, concluiu que o padrão de sono – adormecer, manter-se dormindo e horas totais de sono – de crianças que mamam no peito tende a se estabilizar com o tempo, tornando-se comparável ao daquelas que ganham leite em pó.

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Participaram da pesquisa pais de crianças alimentadas exclusivamente no seio e de bebês que recebiam mamadeira ao longo dos 18 meses iniciais de vida. Na fase inicial do levantamento, o primeiro grupo relatou que as crianças despertavam mais vezes na madrugada, tinham menos tempo de sesta e eram mais propensas a não dormir na própria cama.

Esses hábitos tendiam a se manter por até três meses após a suspensão do aleitamento. Seis meses depois, entretanto, a única diferença entre os dois grupos avaliados foi a de que aqueles que mamaram no peito estavam menos sujeitos a interrupções no sono quando dormiam em suas camas. A partir dos nove meses após o término do aleitamento, todas as diferenças de comportamento entre os dois grupos haviam desaparecido.

– As famílias se preocupam e acham que o bebê não vai dormir tão bem por causa da amamentação – diz Jodi Mindell, autora da pesquisa. – Ainda que bebês alimentados com mamadeira acordem menos durante a noite e durmam por períodos mais longos, não existe diferença no tempo total de sono – acrescenta.

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